Dica do papai: Brinquedos estridentes
A dica de hoje é bem direta, ao dar um presente que tenha efeitos sonoros estridentes para uma criança, mesmo que você saiba que elas adoram, lembre que a saúde mental do papai deve ser preservada.
Obrigado!
Se tem uma coisa de que não podemos reclamar desde o nascimento da Bia é da quantidade de presentes que ela recebeu. É uma das primeiras crianças a nascer nas duas famílias, logo não faltam ursinhos, bonecas, mordedores, cubinhos… São tantos brinquedos que guardamos alguns e fazemos “rodízio” entre eles.
O rodízio funciona assim: selecionamos alguns brinquedos para ela brincar durante toda a semana e deixamos outros (muitos) guardados. Então, na semana seguinte, guardamos aqueles com que a Bia brincou e damos a ela alguns outros. Isso ajuda a organizar a casa e, principalmente, faz com que o bebê não enjoe de todos os brinquedos.
Organizar os brinquedos é muito importante para manter a casa em ordem (e evitar acidentes também, rs).
Abaixo, seguem algumas dicas de organização:
Ao final de um dia de brincadeiras, não se esqueça de guardar todos os brinquedos, pois se você deixar acumular terá em breve uma montanha dentro de casa, rs.
PS: Ainda não comprou o presente para o dia dos pais? Que tal uma caneca Pipipum?
Ontem entrei numa loja de brinquedos pra ver as modas (pra Milena e pra mim, confesso). Fiquei assustado, e não foi só com os preços, não. Havia coisas bem legais (e caras à beça), mas, em geral, brincavam sozinhas ou eram, digamos, sexistas. Eu explico: havia um conjuntinho de pá, vassoura, balde e demais acessórios pra uma boa faxina, tudo em escala pra vocês aí, papais e mamães de meninas, já irem criando uma boa dona de casa. Lamentável. Não sei o que é pior: as armas de brinquedo ou essas mensagens subliminares de gênero pros nossos filhos.
Mas estou viajando. Voltando ao assunto, não posso reclamar dos brinquedos “que brincam sozinhos”. Não sou tão velho assim, pessoal, tive muita coisa que acendia luzinha, falava, andava e eu só precisava ficar ali, olhando, além de torcendo, claro, pra pilha demorar a acabar. Porque pra fazer meus pais comprarem pilha era um martírio. Curiosamente, esses brinquedos não “sobreviveram” para serem herdados pela Milena. A maioria eu quebrei, abrindo pra ver como funciona ou pra “montar” outros brinquedos, que, aliás, ficavam sempre bem legais.
Alguns, no entanto, guardei com carinho (como fiz com os meus livrinhos de criança, que eram do meu pai). Uns bonequinhos de que eu gostava muito, como um Playmobil que batizei de “Paulinho”, e um carrinho de plástico “tunado” com papelão e que eu chamava de DeLorean. Mas, curiosamente, depois de velho eu acabei adquirindo muita quinquilharia nerd que, gosto de pensar, a Milena vai adorar, como os capacetes do Darth Vader e as miniaturas da DC Comics (tenho caixas e caixas desses troços). Eu compro, admiro, boto na estante e viajo aqui na maionese, fantasiando como vai ser o dia em que eu entregar essas coisas pra Milena. E penso como foi o dia em que o meu pai desceu aquela caixa enorme de cima do armário e foi tirando tanta coisa legal pra mim que eu mal pude acreditar na minha sorte: era como se houvesse um tesouro ali o tempo todo só esperando eu crescer um pouquinho…
Dica da mamãe: multifuncional.